quarta-feira, 12 de outubro de 2011

SEJAMOS REALISTAS

Dotado das maiores faculdades, o Ser Humano é muito complexo, e a sua maior dificuldade prende-se com a descoberta de si mesmo, das razões por que vive, de onde veio e para onde vai. São estas questões que nos movem a vida e nos lançam sem cessar na busca de um melhor caminho.
Somos seres sociais que devíamos crescer uns com os outros num clima de compreensão e fraternidade. Mas… temos a tendência de, na grande maioria das vezes, olhar os outros apenas para realçar os seus defeitos…  sem, contudo, conseguirmos ver os nossos desvarios.
Quer seja para nós ou para os outros, não podemos prender-nos nos fracassos, mas sonhar com sucessos.
Do mesmo acontecimento podem ser retirados vários pontos de vista: uma pessoa positiva pensa imediatamente no que pode tirar de bom; uma pessoa negativa evidencia tudo quanto é mau; uma pessoa normal averigua o mal e o bem para poder evitar uma coisa e fazer a outra. Se tivéssemos a capacidade de ver defeitos e qualidades, o mundo seria muito diferente. E se conseguíssemos minorar os defeitos e realçar as qualidades, seria melhor ainda.
Estes procedimentos são comuns em relação a todas as forças que nos orientam, desde a política à religião. Mesmo reconhecendo os inúmeros defeitos de quem está nas cúpulas dos governos ou instituições, estou convicta de que as críticas destrutivas não levam a lado nenhum, apenas pioram as coisas.
A vida é uma caminhada, há que ultrapassar a escadaria da crítica e do elogio exagerado para tentar ver os acontecimentos da forma mais realista possível.
Vamos pensar um pouco nas igrejas cristãs. Todas acreditam em Jesus Cristo. Mas de todas, a mais atacada é a Igreja Católica, fundada por Jesus Cristo sobre os alicerces dos Apóstolos orientados por Pedro com a assistência do Espírito Santo e sob a protecção maternal de Maria! Assim, a Igreja, desde o Seu início, tem tudo quanto necessita a um bom desempenho das Suas funções no mundo. E, não obstante as enormes asneiras que se têm visto nalgumas pessoas que lhe são inerentes, vamos tentar desfiar as inúmeras maravilhas que a Igreja tem feito!

1 comentário:

Anónimo disse...

Plenamente de acordo:
As críticas destrutivas não são úteis.
Mas as críticas construtivas são importantes.

desfiar as numerosas maravilhas que a Igreja tem feito:

Fé, acreditar que se pode mesmo contra o que se pensa que se sabe. Não depende de deus e do vaticano.

Moral, ética, regras de relacionamento entre iguais. Não depende de deus e do vaticano.

Santidade de um povo. Ter com ídolo o mito de alguém que tem fé e uma moral irreprensível. Não depende de deus e do vaticano.

Capacidade de meditação. Pensar os objectivos que temos e como proceder, planear o futuro, ser funcional no dia a dia. Não depende de deus e do vaticano.

Capacidade de caridade e amizade. O relacionamento com dignidade pode ser melhor do que caridade. Pedir ajuda para dar uma contribuição pode ser melhor do que dar ajuda para calar o descontentamento. Não depdende de deus e do vaticano.

O que falta?