segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Mudança de tempo!




Passamos do Tempo de Natal para o Tempo Comum, para continuarmos a viver num eterno Natal, ou seja, a assumirmos amar os irmãos seguindo as pegadas do Senhor que vive connosco todos os dias!
Nesta semana, ficou-nos na cabeça a cerimonial do suposto casamento de Caná da Galileia, sem vinho, sem alegria, onde Maria, sempre atenta a tudo e a todos, tal como disse aos serventes “fazei tudo o que Meu filho vos disser” nos  continua a dizer para seguirmos Jesus tal qual ela própria seguiu!
O primeiro milagre de Jesus nas bodas de um casamento!
Um casamento, o início de uma nova família! Família que hoje, como ontem, continua a ser a célula principal da sociedade, e sempre continuará a ser! A maior parte das pessoas vão para o casamentos cheias de ilusões, pensando em ser felizes com… sem se aperceberem que o que devem fazer é com que o outro ou outra seja feliz consigo!
Egoísmos… não dão certo em lado nenhum, muito menos num casamento em que as pessoas têm de partilhar tudo e viver imenso tempo umas com as outras, no meio de inúmeros problemas e aflições, os maiores dos quais, a educação dos filhos numa época tão conturbada!
Todas os casais que decidem viver juntos formam um casal… e tendo recebido o Sacramento do Matrimónio ou não, não deixam de ser casais, de estar casados. O casamento, mesmo o religioso, é feito pelos noivos, o Padre ou Diácono apenas dão a bênção de Deus e servem de testemunhas! Temos de aprender a respeitar as opções de cada um, porque acreditem ou não, todos são obra de Deus e estão com Ele, que gosta de todos de igual forma!
Mas… quantos casamentos nas nossas comunidades sem o milagre de Jesus, a alegria de Jesus, o Vinho Saboroso da Graça Divina!
Rezemos pelos nossos jovens e pelas nossas famílias, para que vivam em harmonia e paz, com tudo quanto necessitem para viver, na Esperança de fazerem algo que leve a um mundo melhor!

Hermínia Nadais

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Meios de fortalecer a Fé



 A Sagrada Escritura ou Bíblia Sagrada tem toda a Palavra de Deus, antes e depois do Nascimento e vida de Jesus Cristo. Mas em muitas situações é difícil de compreender para todas as pessoas… e todas as pessoas têm que a compreender capazmente para a poderem aplicar na vida. Para facilitar esse conhecimento temos o Catecismo da Igreja Católica, um instrumento para orientar todos os fiéis no caminho de Cristo que os leva ao encontro de Deus e dos irmãos.
O “Ano da Fé” leva-nos a ler e reler o Catecismo da Igreja Católica para sermos mais santos, fraternos e humanos.
O Catecismo é denso, com reflexões recheadas de aprendizagens/conhecimentos.
A primeira parte desenvolve a “Profissão de fé” do batizado, evidenciando uma reciprocidade entre a revelação de Deus para o homem e a fidelidade da resposta do homem a Deus, a articulação dos capítulos sobre a fé na Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, e a ação de Deus pela manifestação da Salvação pelas obras de Jesus Cristo e a ação do Espírito Santo!
A liturgia é o centro da vivência dos Sacramentos da Fé.
A caridade, que acontece a partir dos Mandamentos de Deus identifica-se com uma ação livre e despojada, munida pela fé e graça de Deus em favor dos pobres e descrentes.
Mas a ação do cristão, mesmo fundamentada na catequese, tem de ser alimentada pela oração, pelo que é muito importante a oração contínua numa vida de fé.
O Catecismo da Igreja Católica condensa a doutrina e os valores da fé católica, com inúmeras referências bíblicas, e muito embora algumas não sejam citadas, o seu estudo e reflexão está presente na Sagrada Escritura e vai ao encontro do que Jesus ensinou aos seus discípulos e às multidões que O seguiam. Os Evangelhos relatam o que Jesus falou e fez a favor dos que querem seguir e estar com Deus, iniciado no aqui e agora,  sempre que vivamos plenamente os valores por Ele ensinados.
Que Deus nos abençoe no estudo do Catecismo da Igreja Católica!

Hermínia Nadais

domingo, 6 de janeiro de 2013

Educar na Fé




A Família, formada pela graça Sacramental do Matrimónio é tornada como que uma  'igreja doméstica', e é o lugar de Catequese, principalmente na primeira infância!
A Declaração sobre Educação Cristã do Concílio Vaticano II diz que "os pais devem ser os primeiros mestres da fé dos filhos!"
‘São Paulo escreve na Carta aos Romanos: "Acredita-se com o coração e, com a boca, faz-se a profissão de fé" (Rm 10, 10). Mas como desabrochar a fé a partir da infância?’
A Fé atuante pelo amor muda toda a vida do homem! A Fé cresce quando é vivida como experiência de um amor recebido! O coração indica que o primeiro ato pelo qual se chega à fé é dom de Deus e ação da graça que age e transforma a pessoa até ao mais íntimo dela mesma.
Quando ouvimos pessoas a dizer que não sabem o que é fé ou têm uma fé muito pequena... teremos de pensar na forma como a fé lhe foi transmitida e alimentada ao longo da vida!
A Fé de uma pessoa que é batizada, faz a primeira Eucaristia aos dez anos, e só volta à Igreja depois de vinte anos para se casar, não pode ter uma Fé muito forte, a não ser por uma especialíssima graça de Deus!
O crescimento na Fé é um pouco como o crescimento corporal! Assim como o corpo, se não for alimentado, fica doente e morre, uma Fé recebida e não alimentada tende a morrer também!
Assim como a roupa deixa de servir na pessoa que cresce, a Fé deixa de desabrochar e crescer na pessoa que não pratica atos de Fé.
Os pais são os primeiros responsáveis pela transmissão da fé aos seus filhos, na caminhada cristã em casa e no encaminhamento para a catequese que é uma educação da fé.
A Igreja também tem a responsabilidade de acolher as crianças bem pequeninas na iniciação cristã pois é o tempo da formação do caráter, personalidade, afetividade e os valores bases que os onde conduzir na vida!
É urgente, em casa e na catequese e comunidade cristã promover nas crianças o encontro com a pessoa de Jesus, Aquele que será o melhor amigo durante toda a vida!
Na época que vivemos é urgente e necessário promover uma Nova Evangelização nas Comunidades Paroquiais, pois a iniciação cristã da enorme maioria da população católica não corresponde ao verdadeiro conhecimento da Doutrina de Jesus nem a uma coerência de pensamentos, palavras e atitudes!
Era mais que necessário organizar uma catequese para todas as gerações ou então promover a catequese de adultos.
Como podem os pais educar cristãmente os filhos se eles próprios não conhecem nem vivem o verdadeiro cristianismo?
O “dai-me homens que vos darei cristãos” é uma realidade… mas se ser cristão a sério é muito difícil… ser-se pessoa sem se ser cristã é mais difícil ainda!
Mas não é impossível! Quando as pessoas têm boa vontade… são mesmo de Deus, saibam-no ou não!
Mas aos cristãos é pedido organizar novas formas que ajude os catequizandos a valorizar o sentido da vida junto aos sacramentos para adquirir uma identidade cristã forte e segura e para participar de forma comprometida na comunidade como cidadão, consciente de ser sal e fermento no mundo!

Hermínia Nadais

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Aprofundar a Fé




A nós, que nos afirmamos cristãos, filhos da luz, com os corações abertos a Cristo Salvador que se nos dá permanentemente na Palavra Deus e no Pão Eucarístico, devemos anunciá-Lo a todos os homens, pelo que o ano 2013 é de suma importância!

Este Ano da Fé, deve renovar-nos a cada instante na chama da Fé e enraizar-nos mais no Amor de Deus, o que nos abrirá novos caminhos de cultura universal para que Jesus Cristo brilhe esplendorosamente na Humanidade construindo no mundo a tão desejada civilização do amor que Ele próprio veio implantar entre nós.

A chama da Fé e o fogo do amor são o segredo da segurança e sabedoria que pela força do Espírito Santo nos levam a cantar sempre com Jesus Cristo entre os homens, com os homens e pelos homens, os louvores de Deus!

Oxalá que este ano nos leve a reavivar de modo autêntico e fecundo a chama da fé e a convidar a humanidade inteira a encontrar aquele Deus “de quem afastar-se é cair… a quem dirigir-se é levantar-se… em quem permanecer é estar firme… a quem voltar, é renascer… e em quem habitar, é viver”’, como afirmou Santo Agostinho!

É hora de abrir a verdade de Cristo, “A porta da Fé” a toda a humanidade com todas as suas diferentes culturas e segmentos, para, pela ação do Espírito Santo, rever, modificar, tirar, substituir, aprofundar e qualificar o modo de ser de cada indivíduo como pessoa e como cristão, fazendo tudo para levar as pessoas que connosco convivem a um encontro pessoal e profundo com Cristo, única e verdadeira razão da nossa Fé.  

Além de termos de estar atentos aos que estão distantes da Fé, é ainda mais urgente qualificar os que nela vivem ajudando a provocar neles e nelas um encontro pessoal com Jesus Cristo, revendo, avaliando, escutando, planificando a nossa ação apostólica de modo novo, simples, aberto, vivencial e eficaz, para que todos descubram ou redescubram o verdadeiro caminho da fé!

Iluminar a quem connosco convive e a onde pudermos chegar de algum modo a possibilidade de um encontro profundo e pessoal com Jesus Cristo, é ajudar a abrir a todos “A porta da Fé” pois depois de efetuado a encontro, os dois, cada pessoa com Cristo, continuará o seu caminho, porque… a Fé é um caminho a percorrer que só com a morte chegará ao seu fim!

Hermínia Nadais