
A janela aberta deixou os raios de sol afagarem o rosto ensonado de João.
Levantou-se com avidez! Abriu lentamente a porta! Foi sentar-se, meditativo, à sombra do sobreiro.
Urzes, tojos, carquejas, giestas... enchiam os olhos do maior encanto e beleza. As águas do ribeiro deslizavam suavemente, refrescantes e cristalinas, deixando transparecer, aqui e além, belíssimas pedras arredondadas.
“Realidade?!... Sonho?!... Ficção?!... Fantasia?!...
Não sei!!!...
Acordar... nem sempre é abrir estes olhos que me dão luz à vida... mas poder admirar, com eles, todas as maravilhas da Natureza que me enchem os dias de luz e põem o coração a transvazar de amor!...