POMBAL VAZIO
Vagueio
pelo deserto amargo
do meu pombal vazio!
Tento segurar a água
que quer rebentar dos meus olhos,
outrora radiantes
daquela felicidade
que o rodar da vida foi levando
para outras paragens deste mundo incerto...
ou para o “eterno desconhecido”.
Devagar,
o fogão
vai terminando o almoço.
No canto da mesa deserta...
enquanto
espero os pombinhos
que ainda arrulham por aqui...
a minha mão perpetua memórias!
Calmamente,
através da vidraça...
olho o dia cinzento...
e aproveito para pedir
às nuvens apressadas
que sigam
os caminhos do meu pensamento
e levem
onde eu não consigo
todos os carinhos do meu coração.
Hermínia Nadais
Vagueio
pelo deserto amargo
do meu pombal vazio!
Tento segurar a água
que quer rebentar dos meus olhos,
outrora radiantes
daquela felicidade
que o rodar da vida foi levando
para outras paragens deste mundo incerto...
ou para o “eterno desconhecido”.
Devagar,
o fogão
vai terminando o almoço.
No canto da mesa deserta...
enquanto
espero os pombinhos
que ainda arrulham por aqui...
a minha mão perpetua memórias!
Calmamente,
através da vidraça...
olho o dia cinzento...
e aproveito para pedir
às nuvens apressadas
que sigam
os caminhos do meu pensamento
e levem
onde eu não consigo
todos os carinhos do meu coração.
Hermínia Nadais
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