Sonhei fazer nesta vida
Tudo quanto tu quisesses
Acabei quase perdida
Nas duras teias que teces.
Uma teias eu entendo
Mas outras eu não sei ver
Vou desbravando o caminho
Até algo acontecer.
Vejo escuro em pleno dia
Pois não consigo enxergar
Nas estradas tortas da vida
O caminho a palmilhar.
É tamanha a confusão
Que sinto em minha cabeça
Que nem parar eu consigo
Para conversar comigo
Antes que um mal me aconteça.
Fechou-se o túnel à volta
Sem dar espaço onde entre luz
Levanto as mãos para o ar
Para tentar encontrar
O que ainda me seduz.
Amor! Não escondas de mim
Tuas carícias e mimos
Vivo atulhada em pavor
Para encontrar amor
A melodia dos teus hinos.
Tudo quanto tu quisesses
Acabei quase perdida
Nas duras teias que teces.
Uma teias eu entendo
Mas outras eu não sei ver
Vou desbravando o caminho
Até algo acontecer.
Vejo escuro em pleno dia
Pois não consigo enxergar
Nas estradas tortas da vida
O caminho a palmilhar.
É tamanha a confusão
Que sinto em minha cabeça
Que nem parar eu consigo
Para conversar comigo
Antes que um mal me aconteça.
Fechou-se o túnel à volta
Sem dar espaço onde entre luz
Levanto as mãos para o ar
Para tentar encontrar
O que ainda me seduz.
Amor! Não escondas de mim
Tuas carícias e mimos
Vivo atulhada em pavor
Para encontrar amor
A melodia dos teus hinos.
8 comentários:
Por milagre de santa Internet, acabo de ir a Portugal, de entrar em sua casa, de vê-la e de conhecer sua Entrega, que me é entregue como presente para ler, gostar e guardar. Compensada e de sobra está minha curiosa revisita a seu blog. Volto satisfeito ao meu Brasil cotidiano. Otras ainda farei, de certeza. Andei atarefado para além da medida normal por estes tempos de ausência. Se rico não fiquei com tanto trabalhar, ao menos também não morri nem tive uma estafa, coisa perigosa a esta altura.
Agrada-me bastante neste seu fazer poético exatamente o ele ser tão docilmente obedecedor de certas regras básicas da versificação, hoje em dia aparentemente relegadas ao esquecimento ou ao descaso pela maioria dos que versejam.
Este poema, que eu li
E que a Hermínia escreveu
Parece-me um desabafo
Do que, alguma vez, sofreu
Muitas vezes, eu já senti
O que as teias, fazem doer
Temos é que dar a volta
Para as tentar esquecer
Mas as teias que eu mais gosto
São aquelas verdadeiras
Que têm tanta beleza
Tecidas com tanto empenho
Aprimoradas, no seu desenho
Que existem na Natureza
Essas, não fazem mal, a ninguém.
Continue a escrever, que está a ir muito bem.
Um grande beijinho.
Maria José
Sempre me delicio com a delicadeza que existe aqui!
*-*
beijos e borboleteios!
Olá minha amiga!.
passei para conhecer seu blog.
Um lindo poema, onde o sofrimento de uma vida impera.
Uma semana abençoada por deus.
fique em paz.
Regina Coeli.
Te aguardo em meu cantinho.
"Viver
e não ter a vernha de ser feliz
Cantar, e cantar e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz"
Há uma incomensurável profundidade nos teus poemas e isso alcança nossa alma de maneira emocionante.
Deixo meu fraterno abraço amigo.
Querida Hermínia, belíssimo poema... Adorei !!!
Beijinhos de carinho,
Fernandinha
Poema feito melodia, querida amiga...
Beijo terno
ölhår_Îñðîscrëtö...Å ¢µ®¡ö§¡dädë
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