terça-feira, 31 de agosto de 2010
Encontros
O encontro amoroso na obscuridade luminosa do silêncio, escondido, é uma necessidade de todo o homem e de toda a mulher, que, quando não consegue encontrar-se, assim, a sós com Deus, poderá acabar por cair num sem número de encontros, desregrados, com outros homens ou outras mulheres, adulterando, desse modo, o que deverá ser a verdadeira e harmoniosa relação humana, na paz, amor e união fraterna.
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Espiritualidade
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Mistério
O mistério envolto em segredo é uma necessidade vital do psiquismo humano. Feliz do homem ou da mulher que faz das relações com Deus o seu mistério... é a única forma de se manter fiel a todos os outros homens e mulheres.
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Pensamentos
domingo, 29 de agosto de 2010
Vida
Ainda não descobri
porque o desespero da vida
desestabiliza tão fortemente o homem.
A vida é de Deus e Deus é vida.
Confiar na vida é calma,
paz,
tranquilidade,
alegria,
satisfação,
serenidade,
consolação,
luz
verdade,
união,
amor,
fraternidade,
animação…
vida plena de dor e amor…
na maior consolação.
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Esperança/Liberdade
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
A MULTIDÃO… FAZ A FESTA!
No mar ou na montanha, no vale ou na serra, por entre o casario ou sob a luz esbatida da frondosa ramaria das árvores e dos jardins, de noite ou de dia, a multidão faz a festa.
Os mais díspares sons melodiosos que enchem os ouvidos, numa época em que de tudo se faz música, podem ser… mas nem sempre são festa; os diversificados estalidos dos foguetes também podem ser… mas nem sempre são festa; os mais variados parques de diversões, são sempre festa, mas podem não representar a vivência de uma verdadeira festa; até mesmo as mais maravilhosas lágrimas dos foguetes que são sempre festa, podem ser utilizadas para comemorar algo que não seja verdadeira festa; os vendedores ambulantes e as barracas de doces, bebidas e petiscos, podem ser ou não ser parte de uma festa.
Contudo… onde houver uma grande multidão, é sempre festa… e será maior ou menor festa conforme o maior ou menor afluxo da multidão.
Temos a festa do Santo da aldeia, da vila ou da cidade; a festa do Porto, do Benfica, do Sporting, da Selecção Nacional, dos mais variados grupos de futebol ou outros desportos competitivos ou não; há a festa da cerveja, das flores, da sardinha, do vinho, do bacalhau, da castanha… sei lá o que mais! Há a festa da gastronomia, com petiscos e bebericos; a festa dos casamentos, baptizados, comunhões; os festivais da dança e do folclore, da rádio e da televisão!... Será que algum dia poderemos enumerar tudo aquilo a que podemos chamar festa? Duvido muito.
Em tudo isto… pode haver festa sem foguetes, sem música, sem santo, sem futebol, sem comes e bebes, sem compras ou vendas, sem parques de diversões… mas sem multidão, não há festa.
O “ser humano”, expressão singular, são inúmeras pessoas. Umas sonham com cantar e assobiar; outras… com comer e beber; outras, com correr mundo… passear; outras, com ler, escrever, contar; outras, com atropelar tudo e todos para conseguir amontoar riquezas; outros sonham com trabalhar para sobreviver; outros, para descobrir algo mais que ainda permanece insensível aos sentidos, inaudível aos ouvidos, e invisível aos olhos.
Todos, sem excepção, das mais diferentes formas e nas mais variadas situações, lá no íntimo mais íntimo do seu ser, buscam a felicidade… a maior parte das vezes fora de si… onde não é possível encontrá-la.
O “ser humano” foi considerado pelo Criador rei e senhor de todos os outros seres. Então, o “ser humano”, que é vida, pela guarda e vigilância de todos os demais seres vivos, é também o senhor da vida, e porque é multidão, tem, irremediavelmente, que ser festa. Alegres ou tristes, com realização pessoal ou sem ela, ricos ou pobres, letrados ou analfabetos, insensatos ou inteligentes… somos multidão, e multidão é sempre festa. Mas não uma festa qualquer, mas uma festa em que cada um tem a obrigação de dar o seu melhor para o bem de todos com coragem, abnegação, tolerância e paciência… que… ao fim e ao cabo… se traduz na palavra AMOR.
Para que, na sociedade humana, a vida seja, realmente, uma festa, pensando na maravilhosa mensagem de Santo Agostinho, com tudo o que nos possa estar ou vir a acontecer, esforcemo-nos sempre por amar, pois se conseguirmos amar de verdade, poderemos fazer o que quisermos, e a vida será, então, uma permanente festa.
2010/08/23 – 22.37H
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Espiritualidade
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Ninguém fará falta a ninguéम!
Mesmo sendo seres sociais por excelência, somos providos do indispensável à vida. Por isso, ninguém fará falta a ninguém! O Senhor supera todas as coisas e é o único imprescindível a toda e qualquer pessoa… e caso nos seja necessário, providenciar-nos-á um outro alguém.
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Pensamentos
domingo, 22 de agosto de 2010
O BRINQUEDO NOVO!
Era uma manhã, na praia de Sines!
As gaivotas faziam multidão passeando calma e alegremente sobre o areal.
De quando em vez, uma ou outra saltitava para a água e depois de mergulhar bem a cabeça regressava às areias da praia para continuar a curtir a manhã amena na espera silenciosa dos raios de Sol, quando, de repente, surge um pequeno alvoroço!
É uma gaivota que segura no bico, visto de longe, algo semelhante ao espinhaço de um peixe, e que avidamente poisa e bica… repetidas vezes… e que é perseguida por mais duas ou três que tentavam sofregamente roubar-lhe o que pensavam ser uma saborosa iguaria.
Depois de aturado esforço, a gaivota foi conseguindo desviar-se das perseguidoras, mas não podendo de modo algum ingerir aquele objecto estranho poisou-o placidamente junto da água.
As gaivotas perseguidoras apressaram-se a ir bicar, uma após outra… o que julgavam um belo pequeno almoço, mas acabaram por se dispersar sem nada conseguir!
O tão almejado alvo não passava de um pequeno plástico transparente, duro e intragável, efémero e estúpido, que continuou a boiar no extremo da costa, como que a desafiar a curiosidade de outras gaivotas que… talvez mais conhecedoras do intruso ou providas de um pouco mais de senso… não deram a menor importância ao que até poderia ter sido um belo e atraente “brinquedo novo”!
Quando a vida é simples, tudo é simplicidade, e a felicidade vai surgindo a partir das coisas mais insignificantes… como seja um naquinho de plástico perdido vagueando nas ondas!...
Que bela a Vida da Natureza! 2010/08/19 – 11.29h
As gaivotas faziam multidão passeando calma e alegremente sobre o areal.
De quando em vez, uma ou outra saltitava para a água e depois de mergulhar bem a cabeça regressava às areias da praia para continuar a curtir a manhã amena na espera silenciosa dos raios de Sol, quando, de repente, surge um pequeno alvoroço!
É uma gaivota que segura no bico, visto de longe, algo semelhante ao espinhaço de um peixe, e que avidamente poisa e bica… repetidas vezes… e que é perseguida por mais duas ou três que tentavam sofregamente roubar-lhe o que pensavam ser uma saborosa iguaria.
Depois de aturado esforço, a gaivota foi conseguindo desviar-se das perseguidoras, mas não podendo de modo algum ingerir aquele objecto estranho poisou-o placidamente junto da água.
As gaivotas perseguidoras apressaram-se a ir bicar, uma após outra… o que julgavam um belo pequeno almoço, mas acabaram por se dispersar sem nada conseguir!
O tão almejado alvo não passava de um pequeno plástico transparente, duro e intragável, efémero e estúpido, que continuou a boiar no extremo da costa, como que a desafiar a curiosidade de outras gaivotas que… talvez mais conhecedoras do intruso ou providas de um pouco mais de senso… não deram a menor importância ao que até poderia ter sido um belo e atraente “brinquedo novo”!
Quando a vida é simples, tudo é simplicidade, e a felicidade vai surgindo a partir das coisas mais insignificantes… como seja um naquinho de plástico perdido vagueando nas ondas!...
Que bela a Vida da Natureza! 2010/08/19 – 11.29h
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Mini textos
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Compreensão
A verdadeira compreensão entre os seres humanos, só será possível, quando cada homem conseguir ter Deus como seu confidente, e aceitar os outros homens como uma dádiva misteriosa de Deus.
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Pensamentos
terça-feira, 17 de agosto de 2010
A VIDA
A vida é feita de aprendizagens permanentes que só ajudarão ao crescimento se pensadas, interiorizadas e aceites como aprendizagens.
O que a princípio parece difícil, treinadinho a preceito tornar-se-á cada vez mais fácil e até gostoso.
Enquanto o corpo ordena a procura da lei do menor esforço o espírito segreda docemente que essa lei não leva a lado nenhum.
Então, ajudemos a lei do menor esforço que o corpo ordena com uma grande força do Espírito que nos leve a praticar convenientemente o que mais convém ao desenvolvimento harmonioso da humanidade que cada um possui, composta de corpo e espírito… mas convencidos de que, no dizer do Principezinho de Antoine de S. Expuré, “o mais importante é invisível aos olhos”.
Quando uma vida se nos apresenta organizada num corpo feliz… quanto trabalho intelectual e espiritual estará escondido por detrás dessa felicidade?!... Quantas renúncias aos quereres danosos do corpo foram já vencidos?
O corpo é o bilhete de identidade de uma pessoa, é com o corpo que a pessoa se relaciona consigo mesma e com todo o resto do mundo, por isso o corpo deve merecer todo o cuidado e atenção. Contudo, as atenções a dar-lhe têm que ser bem doseadas e nas horas certas.
O corpo para uma vida será sempre como uma criança sedenta de aconchego e carinho, o que lhe é realmente devido, mas sem exageros ou caprichos.
Querer é poder. O querer e o poder estão na mente… que se não vê… mas o que na nossa mente idealizarmos levará a que tudo à nossa volta se desenvolva no sentido dos nossos desejos. Daí o dizer-se com a maior razão que “o sonho comanda a vida.”
Respeitemos com muito amor todas as pessoas que nos rodeiam, ainda que sejam as piores possíveis.
Cada vida é uma luta constante entre as suas necessidades corporais e espirituais e nessa luta estão inseridas duas forças muito fortes e antagónicas, a força do bem e a força do mal.
Quando uma vida surge num ambiente em que o mal predomina sobre o bem, normalmente, essa vida crescerá com valores correspondentes aos que vê à sua volta, e terá muito mais dificuldades em encontrar as formas de praticar o bem… e isto sem culpa própria, porque, afinal, não teve culpa de nascer ali, pois ninguém escolhe o sítio onde nascer, e terá de ser muito menos culpabilizada pelo bem que não consegue fazer.
Todavia, o ambiente próximo pode não ser de todo determinante.
A vida, ao crescer, começa a alargar os seus horizontes e a formar a sua consciência pessoal, onde tudo pesa: as características pessoais, a hereditariedade e o ambiente próximo e cada vez mais o ambiente alargado, e o discernimento entre o que é bem e o que é mal vai-se tornando uma realidade cada vez mais evidente. O que uma pessoa é no seu interior aparece retratado nas acções que pratica, são essas acções que tornam visível a realidade do ser e o identifica como bom ou mau.
Bom ou mau que não pode ser visto de forma determinante, pois a vida está numa constante transformação, e o que hoje nos parece mau, amanhã pode apresentar-se-nos como muito bom.
No jardim da vida o bem e o mal são assim como duas plantas que crescem lado a lado, bem perto uma da outra mas com processos de alimentação diferentes. O bem será cada vez maior se cultivarmos em nós o desejo de sermos bons e praticarmos boas obras, mas se praticarmos obras más estaremos a alimentar o mal.
Contudo, temos que ter muito cuidado com o juízo que fazemos de nós mesmos e de tudo quanto nos rodeia no respeitante a estas duas forças antagónicas e reais.
A força do mal esconde as amarguras que causa em embrulhinhos muito bonitos de papel dourado e lacinhos cor de rosa, ou seja, em prazeres imediatos que uma vez vividos deles não resta nada, só ódio e desilusão.
De contrário, a força do bem, tem embrulhos maltratados, não é atraente à primeira vista porque custa a realizar, mas os seus frutos produzem serenidade e paz duradoira, porque é enraizada no amor.
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Espiritualidade
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
AO ACASO!...
Eu não quero viver ao acaso! Ninguém quer viver ao acaso! Temos necessidade de escolher itinerários para definir caminhos e de nos esforçarmos por trilhar os caminhos escolhidos.
Contudo, nem sempre isso é possível. Então quando nos propomos viver em “casas ambulantes” onde muitas vezes acaba por não haver caminho, sítio ou lugar pré-concebido… o caminho vai-se fazendo caminhando, um pouco ao acaso.às vezes com surpresas agradáveis, outras, nem tanto.
Cinco dias em Fátima, ontem, depois de passar pela Pia do Urso, chegamos à Batalha, que estava no final de uma semana de festas a acabar com um espectáculo musical do Rui Veloso.
Não sou de andar por estas andanças, mas quis fazer a experiência. Durante um certo tempo, tentei e consegui “fazer silêncio” no meio daquele estrondoso ruído. Depois decidi integrar-me naquele montão de gente aglomerada frente ao palco a acompanhar todas as palavras e movimentos do cantor, numma euforia calorosa e contagiante.
Foi a primeira vez que me vi rodeada de pessoas mais que satisfeitas e felizes frente ao “seu ídolo”, que, contrariamente ao que eu imaginava nestes “ídolos itinerantes”, era simples, acolhedor, esforçado, agradecido, amigo, um homem que aparenta ser igual a si mesmo numa responsabilidade e dedicação total à arte que lhe faz brilhar tão fortemente o nome.
Antes de finalizar o espectáculo, chamou a si a também artista “Cátia Guerreiro”, que de forma vibrante e calorosa cantou e encantou.
Eu conhecia algumas canções do Rui Veloso, mas desconhecia a irmanação, aconchego e elogio dado aos seus colaboradores, a dinâmica maravilhosa daquele grupo cuja unidade de interesses e acção são visíveis e contagiantes.
Por vários momentos interpolados lembrei o calor ardoroso dos artistas brasileiros ligados à Canção Nova, que, com cânticos específicos dedicados a mostrar à plateia o Amor e Vida com e em Jesus Cristo, são aplaudidos e acompanhados tal como eu vi aquele povo fazer com Rui Veloso e o seu conjunto.
Então, lembrei que a vida é uma festa, sim, quando conseguirmos influenciar, em todos os momentos da vida, o lado bom das coisas e fazer todos os possíveis por espalhar amor e alegria.
Áh! Igreja Santa que eu amo e sou: Acorda!
Deixa que a Tua Hierarquia se preocupe menos em denunciar más acções (pecados) para pedir insistentemente às pessoas que tentem fugir das suas más experiências (pecados) e procurem avidamente tudo quanto dê felicidade com a prática do bem e de dar alegria com actos de compreensão e amor.
Todos nós temos o bem e o mal a acompanhar-nos na vida.
O jardim bem tratado dá boas flores frescas, viçosas e coloridas. Sabemos que nos espaços destratados ou jardins descuidados as silvas e ervas daninhas crescem sem dar trabalho algum a cuidar, mas ninguém quer terrenos ou jardins assim.
Então esforcemo-nos por tratar convenientemente, a todo o custo, o nosso jardim do bem, e o mundo, sem caminheiros ao acaso, será melhor e melhorará a cada dia.
Contudo, nem sempre isso é possível. Então quando nos propomos viver em “casas ambulantes” onde muitas vezes acaba por não haver caminho, sítio ou lugar pré-concebido… o caminho vai-se fazendo caminhando, um pouco ao acaso.às vezes com surpresas agradáveis, outras, nem tanto.
Cinco dias em Fátima, ontem, depois de passar pela Pia do Urso, chegamos à Batalha, que estava no final de uma semana de festas a acabar com um espectáculo musical do Rui Veloso.
Não sou de andar por estas andanças, mas quis fazer a experiência. Durante um certo tempo, tentei e consegui “fazer silêncio” no meio daquele estrondoso ruído. Depois decidi integrar-me naquele montão de gente aglomerada frente ao palco a acompanhar todas as palavras e movimentos do cantor, numma euforia calorosa e contagiante.
Foi a primeira vez que me vi rodeada de pessoas mais que satisfeitas e felizes frente ao “seu ídolo”, que, contrariamente ao que eu imaginava nestes “ídolos itinerantes”, era simples, acolhedor, esforçado, agradecido, amigo, um homem que aparenta ser igual a si mesmo numa responsabilidade e dedicação total à arte que lhe faz brilhar tão fortemente o nome.
Antes de finalizar o espectáculo, chamou a si a também artista “Cátia Guerreiro”, que de forma vibrante e calorosa cantou e encantou.
Eu conhecia algumas canções do Rui Veloso, mas desconhecia a irmanação, aconchego e elogio dado aos seus colaboradores, a dinâmica maravilhosa daquele grupo cuja unidade de interesses e acção são visíveis e contagiantes.
Por vários momentos interpolados lembrei o calor ardoroso dos artistas brasileiros ligados à Canção Nova, que, com cânticos específicos dedicados a mostrar à plateia o Amor e Vida com e em Jesus Cristo, são aplaudidos e acompanhados tal como eu vi aquele povo fazer com Rui Veloso e o seu conjunto.
Então, lembrei que a vida é uma festa, sim, quando conseguirmos influenciar, em todos os momentos da vida, o lado bom das coisas e fazer todos os possíveis por espalhar amor e alegria.
Áh! Igreja Santa que eu amo e sou: Acorda!
Deixa que a Tua Hierarquia se preocupe menos em denunciar más acções (pecados) para pedir insistentemente às pessoas que tentem fugir das suas más experiências (pecados) e procurem avidamente tudo quanto dê felicidade com a prática do bem e de dar alegria com actos de compreensão e amor.
Todos nós temos o bem e o mal a acompanhar-nos na vida.
O jardim bem tratado dá boas flores frescas, viçosas e coloridas. Sabemos que nos espaços destratados ou jardins descuidados as silvas e ervas daninhas crescem sem dar trabalho algum a cuidar, mas ninguém quer terrenos ou jardins assim.
Então esforcemo-nos por tratar convenientemente, a todo o custo, o nosso jardim do bem, e o mundo, sem caminheiros ao acaso, será melhor e melhorará a cada dia.
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Sentimentos
domingo, 15 de agosto de 2010
A VIDA É UMA FESTA
Esta é uma expressão muito corrente em muitas pessoas. Eu não sei se poderei concordar ou não. Para compreender a vida como uma festa temos que considerar a festa com todas as implicações que dela possam advir.
Antes de mais teremos de preparar a festa, ou seja, o aparecimento da vida, e a esta parte, muito teremos a rever.
Quantas vidas desejadas e estragadas de mimos exagerados e mal encaminhados que na maior parte dos casos acabam por conduzir ao abismo; quantas outras indesejadas e aceites por obrigação, que com ou sem amparo, acabam por carregar sempre consigo, consciente ou inconscientemente, as causas desses princípios; e quantas nem sequer chegam a ver a luz do dia, porque cabeças hediondas e egoístas lhes dão fim antes que se lhes veja o princípio.
A vida é uma festa! Claro, agora teremos que ver os pormenores do decorrer da festa. Há as festas com tão bom planeamento e cumprimento de planos que delas saem as maiores venturas e alegrias… há aquelas que são muito bem delineadas mas ninguém lhes dá atenção, e dão insucessos; há as festas cujos planos não são levados a cabo; e há ainda as que correm mal, com acidentes de percurso que deixam marcas indeléveis.
A vida é uma festa! Pois! Claro que a vida é uma festa, se conseguirmos aprender a viver de tal modo que nos alegremos com os sucessos, aprendamos com os dissabores, contornemos as intempéries, façamos dos momentos asquerosos e de crise profunda escolas de verdadeiro saber e escadas de crescimento no mundo invisível da verdadeira sabedoria.
Claro que isto não é possível a nenhum ser mortal sem uma grande ajuda do ALTO. Que neste dia da Celebração Festiva da Assunção de Nossa Senhora ao Céu ela nos proteja com o SEU Manto Maternal junto do Seu Divino Filho, pois essa protecção aliada ao nosso querer ser protegido… isso sim… fará da nossa vida, ainda que com chatices e problemas incompreensíveis, uma verdadeira festa!
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Sentimentos
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Portugal a arder!
Há lume e fumo espalhado um pouco por toda a parte. Em muitas localidades é quase asfixiante.
Claro que Portugal não está a arder, mas boa parte das nossas florestas… os nossos pulmões… já foi consumida pelas chamas, uma boa parte vai sendo consumida e não sabemos o que irá restar desta onda gigantesca de vandalismo humano.
Que não me venham com parvoíces! Isto já não se pode chamar descuido ou eventualidade, mas mãos criminosas sem consciência nem razão, que dão cabo da Natureza e põem em risco o ecossistema todo.
Bombeiros, helicópteros, aviões… deviam ser para acudir a fogos extemporâneos, e não a ondas de vandalismos.
É muito doloroso ver pessoas aflitas com haveres perdidos, jovens a perder a vida, outros a gastar o tempo de uma forma horrorosa e horripilante perdidos por essas matas transformadas em infernos vivos, helicópteros e aviões a sobrevoar o espaço, gastos desnecessários num país à beira do caos económico… em que muitos já passam fome e perdem as suas casas por falta de pagamento atempado nas instituições bancárias onde pediram o dinheiro… enquanto outros compram as habitações mais caras com dinheiro vivo!...
Pensando bem… quem irá ficar mais rico com tantos incêndios? Haja alguém que faça alguma coisa. Que se unam polícias e particulares na defesa da vida, porque floresta é vida.
A união faz a força.
Onde está a justiça? Onde está a moral? Onde está o amor ao próximo? Onde estão os princípios cristãos por que dizem que a nossa sociedade portuguesa ainda se rege?
Se alguém conseguir compreender, que me diga em que mundo temos os nossos filhos e netos… que tipo de valores lhes damos… como irão enfrentar tanta deslealdade, imoralidade, arrogância, covardia… e acima de tudo negativismo… um negativismo exagerado que nada mais faz do que ensinar as pessoas a fazer asneiras.
No meio de tantas atrocidades, há muito boas pessoas.
Por que será que tanta gente gasta tempo e conhecimento a correr atrás desses marotos que põem em risco tanta vida natural e humana… para os encontrar e dizer que estão bêbados… ou sei lá o quê… para, em vez de os meter inteirinhos na prisão os deixarem à solta para incendiarem mais, e não mostra à sociedade, pelo menos do mesmo modo, tantas actividades e iniciativas feitas por verdadeiros heróis no silêncio de seu dia a dia para o bem social?
Que fazem as comunicações sociais e que tipo de leitores temos que só se interessam por desgraças?
Não faz sentido!!!
Claro que Portugal não está a arder, mas boa parte das nossas florestas… os nossos pulmões… já foi consumida pelas chamas, uma boa parte vai sendo consumida e não sabemos o que irá restar desta onda gigantesca de vandalismo humano.
Que não me venham com parvoíces! Isto já não se pode chamar descuido ou eventualidade, mas mãos criminosas sem consciência nem razão, que dão cabo da Natureza e põem em risco o ecossistema todo.
Bombeiros, helicópteros, aviões… deviam ser para acudir a fogos extemporâneos, e não a ondas de vandalismos.
É muito doloroso ver pessoas aflitas com haveres perdidos, jovens a perder a vida, outros a gastar o tempo de uma forma horrorosa e horripilante perdidos por essas matas transformadas em infernos vivos, helicópteros e aviões a sobrevoar o espaço, gastos desnecessários num país à beira do caos económico… em que muitos já passam fome e perdem as suas casas por falta de pagamento atempado nas instituições bancárias onde pediram o dinheiro… enquanto outros compram as habitações mais caras com dinheiro vivo!...
Pensando bem… quem irá ficar mais rico com tantos incêndios? Haja alguém que faça alguma coisa. Que se unam polícias e particulares na defesa da vida, porque floresta é vida.
A união faz a força.
Onde está a justiça? Onde está a moral? Onde está o amor ao próximo? Onde estão os princípios cristãos por que dizem que a nossa sociedade portuguesa ainda se rege?
Se alguém conseguir compreender, que me diga em que mundo temos os nossos filhos e netos… que tipo de valores lhes damos… como irão enfrentar tanta deslealdade, imoralidade, arrogância, covardia… e acima de tudo negativismo… um negativismo exagerado que nada mais faz do que ensinar as pessoas a fazer asneiras.
No meio de tantas atrocidades, há muito boas pessoas.
Por que será que tanta gente gasta tempo e conhecimento a correr atrás desses marotos que põem em risco tanta vida natural e humana… para os encontrar e dizer que estão bêbados… ou sei lá o quê… para, em vez de os meter inteirinhos na prisão os deixarem à solta para incendiarem mais, e não mostra à sociedade, pelo menos do mesmo modo, tantas actividades e iniciativas feitas por verdadeiros heróis no silêncio de seu dia a dia para o bem social?
Que fazem as comunicações sociais e que tipo de leitores temos que só se interessam por desgraças?
Não faz sentido!!!
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quarta-feira, 11 de agosto de 2010
O Padroeiro dos Acólitos
São Tarcísio, que por vários factores podemos concluir que, provavelmente, era um acólito”, celebra-se no dia 4 de Agosto e é padroeiro dos acólitos. Ele que amava muito a Eucaristia, em tempo de perseguição deu a vida para proteger a Hóstia Consagrada que transportava consigo para levar a outros irmãos e irmãs que o esperavam. Ele pensava que por ser novinho a Eucaristia, com ele, estava mais segura. Mas um dia, um grupo de rapazes quis ver o que ele levava e ele não deixou. Houve luta dura, mesmo espancado não cedeu, morreu para para defender a Eucaristia, sendo sepultado nas Catacumbas de São Calisto.
Bento XVI, evocou o nome e vida de São Tarcísio na Praça de São Pedro, perante cerca de 53 mil jovens na Peregrinação Europeia dos Acólitos, e dirigiu-se-lhes para dizer que “que a Eucaristia é “um bem precioso, um tesouro cujo valor não se pode medir, é o Pão da vida, é o próprio Jesus que se faz alimento, sustento e força para o nosso caminho de cada dia e estrada aberta para a vida eterna; é o maior dom que Jesus nos deixou”.”
“Segundo Bento XVI, uma “bela tradição oral” conta que “junto do corpo de São Tarcísio não foi encontrado o Santíssimo Sacramento, nem nas mãos, nem entre as suas vestes. Explica-se que a partícula consagrada, defendida com a vida pelo pequeno mártir, tornara-se carne da sua carne, formando assim com o seu próprio corpo uma única hóstia imaculada ofertada a Deus”.”
O Santo Padre enalteceu o trabalho dos Acólitos, que estão bem perto do altar e devem crescer na amizade verdadeira e profunda com o Senhor, tal como São Tarcísio, servindo o altar com generosidade e muito amor a Jesus presente na Eucaristia.
E o Santo Padre continuou: “Toda vez que vocês se aproximam do altar, têm a sorte de auxiliar o grande gesto de amor de Deus, que continua a querer se doar a cada um de nós, a estar perto, a ajudar, a dar forças para viver bem.”
Segundo o Papa, os acólitos têm a sorte de viver próximos do “indizível mistério” em que “aquele pequeno pedaço de pão”, com a consagração, “torna-se Corpo de Cristo”, e “o vinho torna-se Sangue de Cristo”.
Bento XVI pediu “amor, devoção e fidelidade” no desempenho da tarefa do acolitado. Insistiu em que não se deve participar da celebração “com superficialidade”, mas com um cuidadoso preparo interior.
Os acólitos colaboram para que Jesus “possa estar mais presente no mundo, na vida de cada dia, na Igreja e em cada lugar”.
Que maravilha poder ser Acólito... à maneira de São Tarcísio, neste Ano de Missão!
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Espiritualidade
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Reviver para viver melhor
Tenho imensa saudade do Ano Sacerdotal. Então, sempre que posso, dou uma voltinha pelos sítios onde encontro algo sobre os Sacerdotes para recordar e viver.
Nesta semana das migrações que nos lembra a nossa vida de caminhantes na busca da Pátria Celeste, debrucei-me sobre alguns comentários que falam dos sacerdotes e de alguns dos seus deveres específicos que são também deveres de todos os cristãos.
O presbítero/sacerdote, antes de tudo, é o homem da Palavra de Deus, do sacramento, do ‘mistério da fé’”, com o dever primordial de proclamar o Evangelho de Deus a todos os homens e levar cada homem e cada mulher, pessoa, a um encontro pessoal com Jesus.
Ora, esta forma de estar, não é só para os Sacerdotes, mas para todos os cristãos. Todos nós, que temos o privilégio de termos tido um encontro pessoal, profundo e marcante com Deus, devemos empenhar-nos verdadeiramente para que cada pessoa possa fazer também a experiência de um encontro com Deus, que tem a intervenção do Sacerdote, configurado com Cristo e ao Seu e nosso serviço.
A presença real de Jesus na celebração Eucarística, centro de toda a vida espiritual, deve-se ao ministério do Sacerdote que age na pessoa de Cristo.
“A mais sublime missão do sacerdote hoje é, sem dúvida, ser um Cristo agora, pois ‘Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre’” – mais um dever de todos os cristãos. Serem outros cristos.
O padre deve avançar com o tempo e a história, sendo crítico e vigilante com a realidade que se lhe apresenta – também nós, cristãos.
A primeira e fundamental vocação do padre é a da santidade – também os restantes cristãos, toda a Igreja.
O sacerdote é chamado a ser capaz de dar atenção e valorizar cada pessoa, e ser uma pessoa mística e ao mesmo tempo a interessar-se “pelas coisas do mundo, pela vida do homem, nas suas angústias e alegrias, para que elas se tornem algo sagrado e agradável ao Senhor”.
“O sacerdote é também aquele que procura uma nova linguagem para se comunicar com o mundo de hoje, principalmente neste mundo da multimídia.”
O sacerdócio ministerial “é entrega, é imolação, é doar-se integralmente, é cruz. Tomar a cruz significa comprometer-se para derrotar o pecado que impede o caminho rumo a Deus, acolher cotidianamente a vontade do Senhor, aumentar a fé, sobretudo diante dos problemas, das dificuldades, do sofrimento” – isto também tem de ser a vida dos cristãos.
Rezemos pelos Sacerdotes! Rezemos pelas vocações Sacerdotais! Rezemos para que o Senhor nos ajude a vivermos plenamente o nosso sacerdócio baptismal.
Esta é a vivência que o nosso bispo D. Manuel nos pede na Missão 2010. Sejamos verdadeiros cristãos, em espírito e verdade!
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Espiritualidade
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
O MOMENTO PRESENTE
A mata espessa, troncos fortes e firmes, grossos e finos, esguios e bastante altos. Uma estrada estreita. Mesas e bancos. Uma vasta área circundante.
Bem próximo, um Parque de Campismo. Mesmo ao lado, numa das bermas, um ecoponto. Logo após, um restaurante ou coisa assim.
A sombra é fresca e acolhedora. As ervas e arbustos são escassos pela ausência de sol directo.
De quando em vez um veículo avança a velocidade moderada.
Muitos, tal como nós, procuram o melhor sítio, aparcando-se para o almoço.
Há crianças e jovens de todas as idades, desde as que se apressam a descobrir os enigmas indecifráveis da adultez até às que os cabelos grisalhos e rostos flácidos deixam transparecer tempos de quietude e paz.
Os animais de companhia vagueiam pachorrentos e silenciosos.
Não há gritos, não há corridas, não há exageros de modo algum. De quando em vez, uma frase mais volumosa precede uma risada aberta como a luz que o Sol, através da ramaria, vai deixando transparecer.
As inúmeras espécies arbóreas, num entendimento total, vão mostrando aos humanos como é possível coabitar pacificamente apesar de todas as diferenças de cada um.
Neste bosque, tanto de simples como de encantador, o isolamento é quase total. Não conseguimos encontrar canais de televisão nem redes de telefone móvel, somente algumas estações de rádio.
Grupos de pardalitos, bem pequenininhos, vão-se aglomerando junto às mesas abandonadas na busca de alimentação mais suculenta.
Que harmonia, paz tranquila e serenidade, neste cantinho da serra, ainda bem perto do Santuário de Nossa Senhora da Peneda, ou melhor, de Nossa Senhora das Neves que hoje se celebra e que aqui é evocada com o nome de Nossa Senhora da Peneda e cuja festividade se celebra no dia 8 de Setembro.
2010/08/05 – 14.00h
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Sentimentos
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
NA ÂNSIA DAS DESCOBERTAS… INCERTEZAS E BELEZAS
Desolação total porque não consegui os objectivos a que me tinha proposto… pois não percebi nada do que ouvi nem de muito do que vi… coisas da vida… que me vão obrigar a continuar a pensar!...
Levantei-me cedo para começar logo de manhã com uma boa orientação espacial. O nascer do sol em Vilar de Perdizes acontece no mesmo lado de Santa Cruz. Senti-me em casa. Antes das oito fomos colocar-nos na frente da igreja, pois segundo informações recolhidas a Eucaristia, se a houvesse, seria celebrada às oito ou oito e meia, e como queríamos falar com o Senhor Padre Fontes, era a melhor forma de o encontrar.
Chegados junto à igreja, as mulheres, que se iam aglomerando, quase todas esperavam fora da igreja... e mais pareciam gralhas que pessoas.
De aspecto cansado, o Padre aparece ao fundo da rua. Vou ao seu encontro:
-Olá Senhor Padre Fontes! Não me conhece, mas conheço-o da Televisão e gosto muito de si!
-Pois! Toda a gente me conhece…
-Eu sei. É por causa do Congresso da Medicina Popular. Como arriscou a meter-se num evento desses? Tem tido grandes sucessos! Pelo menos é o que parece, e as pessoas aqui dizem.
-Sim, tenho tido sucesso.
-Porque quis enveredar por esta via? Para alertar as pessoas? Para as ilucidar da verdade?
-Sim! Isto já vem muito de trás…
-O Senhor Padre aceita um livrinho dos meus, que ofereço com muito carinho?
-Sim, obrigada!
E, apontando a porta da igreja, diz muito brandamente:
-Pode entrar?!
-Claro! Estou à espera do meu marido para participarmos na Eucaristia.
E entramos, logo de seguida! Já estava com a Missa começada… que logo acabou. O aviso do final pôs a mulherada num polvoró, pois falou-lhes da Missa de amanhã, dia da Senhora das Neves, e elas não compreenderam o que Padre disse.
Saímos, e o Senhor Padre saiu logo após e perguntou-nos de onde éramos. Depois de alguma troca de frases calorosas e elucidativas acabou por dizer que tinha quatro freguesias, mas não eram o que lhe dava mais trabalho. Aconselhou-nos a visitar a capela de Nossa Senhora das Neves, com uns murais muito antigos. E falou também numas festas e condecorações. Despedimo-nos e seguimos cada qual o seu caminho.
Fomos visitar a supracitada capela e rumamos para Montalegre, onde, no Posto de Turismo/Ecomuseu encontramos o “Espaço do Padre Fontes”, um miminho que a população lhe quis oferecer pelos inúmeros trabalhos realizados em prol da preservação da história da actividade local.
Mas… muito sinceramente… nalgumas povoações que visitamos hoje pareceu-me que os cemitérios e igrejas seriam, muito embora de cuidar… mas assim como umas coisas um tanto incomodativas, por isso, de manter à margem, a uma certa distância. Fiquei muito triste!...
Continuamos viagem! Por estas paragens, até os animais têm elevada inteligência, educação e boa forma de estar. Numa parte da estreita estrada em que havia bermas mais largas e arenosas, encontrámos dez vaquinhas muito bem deitadas ao sol, a remoer a comida, muito calmamente. Passámos entre elas que nem sequer se mexeram. Um pouco mais adiante uma cabrinha estava pendurada numa pequena brecha da berma, enquanto dois cães se arrumaram muito bem para podermos passar.
Quando nos deparámos com certas atitudes humanas, verificamos que a natureza tem coisas incompreensíveis, é bela, exemplar, cumpre a finalidade para que foi criada!.
Neste louco rodar as paisagens e comportamentos encantadores têm favorecido uma pertinente meditação e um constante hino de louvor e de permanente acção de graças.
Todos os momentos da vida são irrepetíveis, mas quando visitamos um lugar que nos enche o coração e não temos a certeza de um dia voltar, esforçamo-nos ao máximo por sorver sofregamente do espaço toda a maravilha.
Depois de atravessar a Barragem do Lindoso, esta noite está a ser passada no sumptuoso Santuário de Nossa Senhora da Peneda, ou seja, de Nossa Senhora das Neves cuja festividade se realiza amanhã, mas que aqui chamam de Nossa Senhora da Peneda e festejam no dia 8 de Setembro.
Não há redes de telemóvel… nem nada que nos perturbe. Em contrapartida, parece que o céu se faz presente na terra para nos mimar com todas as suas carícias.
A solidez escarpada dos penedos aprumados e a vegetação fresca e estonteante que rodeia toda esta recordação de um passado cheio de memórias, glórias e histórias, faz-nos olhar para o alto e repensar o modo de viver melhor a vida!
Escondido entre serranias onde a pastorícia encanta, este é um local aprazível de descanso, silêncio, espiritualidade, religiosidade, misticismo, gozo, harmonia e paz.
Santuário de Nossa Senhora da Peneda - 2010/08/04 – 22.20h
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quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Rodando por aí!...
Rodando por aí!... Estou perdida neste pontinho de Portugal - Vilar de Perdizes!
O dia foi passado entre Bragança e aqui, algures, num local aprazível, calmo e belíssimo completamente escondido no arvoredo.
Ali, num vaivém constante, há pessoas ávidas de pagar promessas ao Santo e encher garrafas e garrafões com a água milagrosa, límpida e fresca que corre apressada e majestosa no antiquíssimo fontenário.
No enormíssimo parque de lazer as duas igrejas, bem pequenas, em honra de São Caetano. Uma delas, a menor, é apelidada de “Capela dos Milagres”, tantas são as figuras de cera, de todos os tamanhos e formas, que ao lado se encontram arrecadadas em local próprio.
Ainda na minúscula capela um balde preto dá de beber aos muitos ramos de cravos que os crentes vão oferecendo.
Na igreja maior, a “sentinela” do sacrário estava apagada. Quis acendê-la, mas parecia-me que da pequena casinha não emanavam as habituais vibrações incomparáveis e abrasadoras do Hóspede Divino. E não me tinha enganado!
Esperamos pela Celebração das 18 horas: novena e Eucaristia em honra do Santo. Então, tivemos a confirmação de que o sacrário estava, realmente, vazio.
Por curtos mas muito bons momentos, o Senhor dos senhores fez-se presente e encheu o local com todos os esplendores da Sua Graça. Muitos DELE se alimentaram… e o local ficou novamente deserto!
Mais umas rodadas pelo monte, e eis-nos, chegados aqui.
O Sol já se escondeu, eu não sei bem por onde!
Depois da sopa de pedra, sob a vigilância das estrelas, fomos descobrir novidades. Bem giras!
É muito bom vaguear pelo mundo… mas… sem uma boa bússola… talvez não tanto assim!
A aventura destes dias está a ser muito gratificante, pelos mimos e certezas, palpáveis, ou apenas sensíveis e por isso mais entusiasmantes, sem palavras para definição.
2010/08/03 – 22.57h
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segunda-feira, 2 de agosto de 2010
MOMENTOS
Não sei desligar o rádio… preciso de silêncio… tenho de fazer silêncio. É difícil, mas não impossível.
Neste vaguear desvairado na busca de caminhos, cheguei à “França”, algures, em Trás-os-Montes, a caminho da Espanha. A aldeia é pequena, mas cheia e rodeada de encantos, banhada por um pequeno ribeiro onde os açudezinhos abundam para reter a pouca água que por ali faz caminho delimitado por altos e frondosos choupos.
O sol está escaldante, o céu de um azul vivo salpicado de belíssimas nuvens brancas algumas das quais marejadas de um majestoso cinzento.
A estrada é tortuosa e muito pouco habitada. Dos picos arredondados dos inúmeros montes até ao sopé das pequenas montanhas a vegetação alterna entre os mais variados tons de verde até ao característico amarelo da palha seca. Pelo espaço vagueiam águias, milhafres, falcões… sei lá… umas quaisquer aves de rapina, na busca das poucas ou muitas presas escondidas nos pequenos mas espessos arvoredos.
As florestas de Montesinho extasiam! Os aglomerados populacionais estão lindamente cuidados. As casas cobertas de lousas são vozes extremosas do passado bem semeado no presente.
A Natureza é pródiga de beleza, novidade e bem-estar, em qualquer tempo e lugar. Para o sentir e vivenciar mais profundamente e até ao ínfimo pormenor basta activar com todos os meios disponíveis os olhares bem atentos do coração, pois os olhos brilharão de felicidade dando ao rosto uma esplendorosa sensação de gozo, harmonia, serenidade e paz… a bênção mais milagrosa, amorosa e carinhosa de Deus.
Neste vaguear desvairado na busca de caminhos, cheguei à “França”, algures, em Trás-os-Montes, a caminho da Espanha. A aldeia é pequena, mas cheia e rodeada de encantos, banhada por um pequeno ribeiro onde os açudezinhos abundam para reter a pouca água que por ali faz caminho delimitado por altos e frondosos choupos.
O sol está escaldante, o céu de um azul vivo salpicado de belíssimas nuvens brancas algumas das quais marejadas de um majestoso cinzento.
A estrada é tortuosa e muito pouco habitada. Dos picos arredondados dos inúmeros montes até ao sopé das pequenas montanhas a vegetação alterna entre os mais variados tons de verde até ao característico amarelo da palha seca. Pelo espaço vagueiam águias, milhafres, falcões… sei lá… umas quaisquer aves de rapina, na busca das poucas ou muitas presas escondidas nos pequenos mas espessos arvoredos.
As florestas de Montesinho extasiam! Os aglomerados populacionais estão lindamente cuidados. As casas cobertas de lousas são vozes extremosas do passado bem semeado no presente.
A Natureza é pródiga de beleza, novidade e bem-estar, em qualquer tempo e lugar. Para o sentir e vivenciar mais profundamente e até ao ínfimo pormenor basta activar com todos os meios disponíveis os olhares bem atentos do coração, pois os olhos brilharão de felicidade dando ao rosto uma esplendorosa sensação de gozo, harmonia, serenidade e paz… a bênção mais milagrosa, amorosa e carinhosa de Deus.
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O HOMEM
Todos os seres animados ou inanimados trilham normalmente o caminho que lhes foi traçado. O homem, não obstante ter sido dotado de inteligência e razão, continua o eterno desconectado da verdadeira razão da sua existência. E muito cheio da sua suma importância ainda tem o desplante de gritar quando tudo vai mal!… Claro!... O HOMEM não consegue ou não quer ver-se no espelho para não ter de assumir a responsabilidade dos seus fracassos.
Concluindo: o HOMEM, considerado rei de toda a criação, capaz de dominar tantas técnicas e de inventar tantas maravilhas, apesar de tudo, quer queira quer não… e ainda assim… continua a ser o maior responsável pelos problemas de preservação e conservação da Natureza.
Concluindo: o HOMEM, considerado rei de toda a criação, capaz de dominar tantas técnicas e de inventar tantas maravilhas, apesar de tudo, quer queira quer não… e ainda assim… continua a ser o maior responsável pelos problemas de preservação e conservação da Natureza.
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