Tenho saudades do Sol
Do vento, das borboletas,
Do murmúrio das águas
Do silêncio e solidão
Que deixa o corpo sozinho
Mas preenche o coração.
Tenho saudades da vida
Do correr, do saltitar,
De fazer o que é preciso
Sem nada desamparar
De dizer que sou feliz
Com tudo o que acontecer
Porque não consigo mesmo
Descobrir ser nesta lida
Algo que possa ser útil
No desenrolar da vida.
Tenho saudades de tudo
Que me fazia crescer,
Pois p’ra crescer nesta hora
Terei de ser, sem demora,
Algo que vive a morrer.
3 comentários:
Todos nós vivemos a morrer... a cada dia...
Belo poema, gostei das suas palavras.
Bom Domingo e boa semana.
Araço.
Olá Herminia! Não tenho tido tempo para visita-la. Como está? Como sempre lindos poemas, para quando um livro? Beijinhos
Inspirador... Só tem saudades quem já viveu e vida é uma lição, a morte é apenas uma ilusão para quem já viveu.
Magnânimo como sempre.
PARABÉNS!!!
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