A Família é um fator de crescimento pessoal e social e de desenvolvimento.
Qualquer
que seja a forma como se regularize, a família é sempre uma comunidade natural,
um lugar de encontro relacional, de enriquecimento mútuo e de pacto entre
gerações.
Quando
fundada no sacramento do Matrimónio realizado na Igreja e em Igreja, pressupõe
uma verdadeira e cuidada Fé em Deus por Seu Filho Jesus Cristo, e concede aos
esposos graças especiais para o fiel cumprimento dos seus deveres de esposos
cristãos, que devem ter em atenção a indissolubilidade matrimonial alimentada por
uma constante atenção, compreensão e aconchego um do outro numa caminhada
conjunta para Deus, sendo com Ele construtores da Humanidade através de uma
generosa e cuidada geração e criação dos filhos e de uma boa integração na comunidade
envolvente.
Há toda
a urgência em proteger a família. A sociedade moderna tem que dar menos importância ao individualismo e à descabida
diferença relacional entre homens e mulheres, pois essas diferenças cada vez
são mais pertença do passado. E o estar em público ou em privado, a pessoa é
sempre a mesma, por isso deve mostrar sempre o mesmo comportamento.
É mais
do que urgente orientar, proteger e apresentar bons modelos de orientação para
a família atual, pois é a partir delas se construirão famílias do futuro!
Proteger
a família é garantir aos pais a possibilidade de transmitir aos filhos os seus
valores morais e cívicos, de modo a que os jovens possam ser, na realidade,
pessoas bem formadas, seres humanos completos como é para desejar.
Mas para
isso, é preciso que, logo desde a primeira infância, os pais ou outros
educadores tenham a possibilidade de começar a prestar toda a atenção à
criança, pois é desde bem novinha que começa a demonstrar os seus querer mais
importantes, porque íntimos e sem qualquer ponta de máscara.
A época
que atravessamos é muito difícil para a família, pois a baixa de valores
salariais ou a total perca de salários ou desemprego, provoca crises na vida e,
consequentemente, ameaça o equilíbrio familiar, uma vez que vai afetar os
momentos de convivência e de festa que, além do trabalho, devem existir em
todas as famílias.
A
proteção do trabalho é imperativo, além de dar provimento às despesas
familiares perfaz a realização pessoal que é urgente em todas as pessoas e
promove o bem-estar em relação que é outra componente imprescindível na pessoa
humana, ser social por excelência.
Quando a
pessoa é obrigada a privar-se do descanso para colmatar as necessidades
familiares, fica privada também da comunhão familiar e da dimensão festiva da família.
Trabalho-descanso-festa
são fatores de união e crescimento social e interno da família, por isso, devem
ser perseverados.
Hermínia Nadais
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