Quando Jesus
Cristo deixa de estar presente na vida, a verdadeira espiritualidade desaparece
porque ELE é o centro de toda a nossa vida interior!
Na passada quinta-feira, 11 de outubro de 2012, na comemoração do 50º
aniversário da abertura do Concílio Vaticano II e do 20º ano da promulgação do
atual Catecismo da Igreja Católica, conforme o decretado pelo nosso querido
Papa Bento XVI, com maior ou menor
solenidade, nas mais díspares localidades e nas mais diversas formas foi celebrada a abertura solene do Ano da fé,
que em muitas outras localidades, pelas mais variadas razões, será celebrada
posteriormente.
A recitação individual e coletiva do “CREDO”, símbolo da Fé
Católica, deverá ser cada vez mais a nossa oração preferida.
O “movimento espiritual” que caracterizou o Concílio Vaticano II
está muito longe da implantação desejada! Cabe a nós, Católicos, fazer tudo
para que os objetivos do Concílio sejam uma realidade presente na maioria
esmagadora dos Cristãos.
O Ano da Fé quer dizer aos homens que Jesus Cristo é o centro do mundo
e da sua história. Jesus, o Filho de Deus, não é somente objeto da fé, mas a
origem e plenitude da Fé. Ele é o propulsor da missão evangelizadora da Igreja
que ao infundir o Espírito Santo nos discípulos Ordenados ou simplesmente Fiéis
Leigos a leva a atravessar mares e terras, continentes e oceanos, ao longo de
todos os séculos.
Muito embora também sejam necessários, o Ano da Fé não tem por fim
colocar temas de fé em documentos específicos, mas pretende levar os Cristãos a
acreditar em Deus por Jesus Cristo e a colocarem-se com toda a confiança no Seu
colo misericordioso, carinhoso e bom.
O Ano da Fé quer levar os homens e mulheres do nosso tempo a interessarem-se
de tal forma pelo mistério cristão que, aceitando e respeitando fielmente a doutrina
da Igreja, certa e imutável, a consigam adaptar às exigências do nosso tempo e
comecem a viver Jesus Cristo numa total união e comunhão fraterna, tal como o
fizeram os primeiros cristãos
A fé não pode estar subjugada às “exigências do presente”, nem “presa
ao passado”, deve ecoar o eterno presente de Deus que transcende o tempo para poder
ser acolhida por cada Ser Humano no hoje irrepetível de cada momento de todos
os dias.
O novo Ano da Fé e da nova Evangelização, muito mais do que
“honrar acontecimentos” pretende diminuir a "desertificação
espiritual" e redescobrir Jesus Cristo, o Caminho, Verdade e Vida, que
devemos imitar para bem viver.
As amarguras que afligem a sociedade em geral provém da falta de conhecimento
e interiorização dos verdadeiros valores da vida que só encontraremos numa
verdadeira Fé em Jesus Cristo, sem a qual a vida é um deserto permanente. Fala-se
muito em prestar atenção aos sinais, mas a maior urgência é saber descobri-los,
olhá-los, assimilá-los, ultrapassar barreiras, manter a esperança e viver em
Caridade e Amor como Jesus Cristo viveu e quer que vivamos.
O Ano da Fé quer ajudar-nos a peregrinar nos desertos do mundo de
hoje vivendo o essencial cristão – Jesus Cristo – que os Evangelhos e outros
livros das Sagradas Escrituras proclamam juntamente com o Magistério da Igreja
através dos documentos do Concílio Ecuménico Vaticano II, do Catecismo da
Igreja Católica e seu Compêndio e outros documentos a que temos de prestar a
maior atenção, pois nos ajudarão a seguir e viver cada vez mais intensamente
Jesus Cristo que deseja estar vivo e atuante em cada um de nós.
Hermínia Nadais
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