Eu não sei o que é a vida
mas com as maiores realidades
e as mais díspares razões
penso que a vida
é um eterno desenrolar de turbilhões.
Turbilhões de realidades
fantasias
angústias e arrelias
tristezas e alegrias
lembranças e recordações
que arrasam as agonias
e infernizam os corações!
Hermínia Nadais
3 comentários:
É verdade, Hermínia, a vida é um verdadeiro paradoxo.
Brindou-nos com um lindo poema que, de melhor forma, seria impossível.
Obrigado!
Pedro Suárez
Quero partilhar consigo este poema, para a inspirar um pouco:
Apetece cantar, mas ninguém canta.
Apetece chorar, mas ninguém chora.
Um fantasma levanta
A mão do medo sobre a nossa hora.
Apetece gritar, mas ninguém grita.
Apetece fugir, mas ninguém foge.
Um fantasma limita
Todo o futuro a este dia de hoje.
Apetece morrer, mas ninguém morre.
Apetece matar, mas ninguém mata.
Um fantasma percorre
Os motins onde a alma se arrebata
Oh! maldição do tempo em que vivemos,
Sepultura de grades cinzeladas
Que deixam ver a vida que não temos
E as angústias paradas!
Miguel Torga,Cântico do Homem
Obrigado pela amizade, Caríssima Hermínia!
Obrigada Pedro! Este poema está o máximo! Precisava mesmo de o ler... várias vezes, é o que estou a fazer!
Beijinhos!
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